quarta-feira, 26 de março de 2025

No seu pescoço (2017) – Chimamanda Ngozi Adichie - Livros Unicamp

 

A escritora nigeriana Chimamanda Ngozi Adichie vem conquistando um público cada vez maior, tanto no Brasil como fora dele. Em 2007, seu romance Meio sol amarelo venceu o National Book Critics Circle Award e o Orange Prize de ficção, mas foi com o romance seguinte, Americanah, que ela atingiu o volume de leitores que a alavancou para o topo das listas de mais vendidos dos Estados Unidos, onde vive atualmente. Ao trabalho de ficcionista, somou-se a expressiva e incontornável militância da autora em favor da igualdade de gêneros e raça.
Agora é a vez de os leitores brasileiros conhecerem a face de contista dessa grande autora já consagrada pelas formas do romance e do ensaio. Publicado em inglês em 2009, 
No seu pescoço contém todos os elementos que fazem de Adichie uma das principais escritoras contemporâneas. Nos doze contos que compõem o volume, encontramos a sensibilidade da autora voltada para a temática da imigração, da desigualdade racial, dos conflitos religiosos e das relações familiares.
Combinando técnicas da narrativa convencional com experimentalismo, como no conto que dá nome ao livro — escrito em segunda pessoa —, Adichie parte da perspectiva do indivíduo para atingir o universal que há em cada um de nós e, com isso, proporciona a seus leitores a experiência da empatia, bem escassa em nossos tempos.




2 comentários:

  1. Vídeo sobre o livro, faz alguns recortes sobre o livro que possui 12 contos, onde a autora fala sobre as relações de migração, sensação de identidade e pertencimento, segue o link da análise:
    https://www.youtube.com/watch?v=WUPSbstSutI

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  2. O livro reúne diversos contos, mas aquele que mais me marcou foi “A Cela Um”, justamente o primeiro da obra. Ele acompanha a trajetória de um universitário que, na ânsia de parecer “descolado”, acaba se envolvendo em confusões que o levam à prisão.

    O que me chamou atenção é a forma como a narrativa equilibra dureza e sensibilidade: o cuidado inabalável dos pais diante da queda do filho, a corrupção policial que atravessa a trama e, sobretudo, a revelação da verdadeira face do protagonista. Por trás da pose ousada, surge alguém profundamente sensível às injustiças, o que torna a história não só impactante, mas também reflexiva.
    Stephanie Ramos de Macedo, 3EAA

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