quarta-feira, 26 de março de 2025

Alice no país das maravilhas (1865) – Lewis Carroll - Livros Unicamp

 


Escrita em 1862, fruto da imaginação extraordinária de Lewis Carroll, esta obra transporta o leitor a uma viagem psicodélica e repleta de disparates. Tudo começa quando Alice se depara com um coelho branco que passa por ela correndo, apressado, e decide segui-lo até sua toca. A partir daí, um novo mundo se descortina diante dessa garotinha curiosa, que vai viver fantásticas aventuras repletas de acontecimentos absurdos ao lado de personagens excêntricos como o Chapeleiro Maluco, a Rainha de Copas, a Tartaruga Falsa e o Gato de Cheshire. Uma obra dinâmica, carregada de simbolismos e que, há mais de 150 anos, vem encantando leitores de todas as idades.


20 comentários:


  1. Vídeo análise interessante sobre o livro, vale a pena conferir para ajudar nos estudos e entendimentos:

    https://www.youtube.com/watch?v=PsAAQeu5rEk

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  2. O livro Alice no País das Maravilhas, de Lewis Carrol, narra a história de uma garota chamada Alice que, ao seguir um coelho branco, acaba caindo em um lugar completamente distinto de sua casa: O País das Maravilhas. A obra mistura fantasia e nonsense ao retratar a jornada da protagonista em busca do caminho de volta. A linguagem poética, os personagens cativantes e o tom lúdico da obra tornam a leitura divertida e inusitada. É um livro que transporta o leitor para um universo imaginário e revela como a leitura pode ser encantadora.

    Raina_3DSB

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    1. Este comentário foi removido pelo autor.

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    2. Esta síntese captura a essência da obra, destacando a atmosfera de fantasia e o nonsense que a tornam única. A descrição ressalta os elementos que fazem do livro uma experiência de leitura encantadora e memorável. É um ótimo resumo que convida à imersão no universo criativo de Lewis Carroll.

      Fernando_3DSA

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    3. É interessante notar como essa história também inclui aspectos de um conceito chamado Jornada do Herói, desenvolvido principalmente por Joseph Campbell e Cristopher Vogler. Basicamente quase toda a história segue esse modelo de progressão narrativa. Alice começa em seu mundo comum, representado pelo jardim de sua casa, mas ao ver o coelho com o relógio, sente um chamado à aventura e atravessa o limiar para o mundo especial, o País das Maravilhas. Lá, ela encontra aliados, inimigos e enfrenta provações até chegar ao clímax da história, que Vogler e Campbell chamam de "aproximação da caverna secreta". A forma como a Jornada do Herói se encontra presente na obra de Lewis Carroll talvez seja o que mais faz dessa história tão marcante na cultura.

      JoãoPaulo_3DSA

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    4. Concordo com o que você falou sobre a Jornada do Herói, realmente dá pra perceber essa estrutura na história da Alice. Achei interessante quando você citou o ‘chamado à aventura’ também. Sua visão do livro ajuda bastante a entender melhor essa obra, me mostrou uma visão diferente dessa história, agora acho o livro de Alice no país das maravilhas ainda mais encantador.

      Raina_3DSB

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    1. Complementando: a aplicação da "Jornada do Herói" na narrativa, não é somente um modelo para a criação de enredo, mas uma excelente escolha para histórias de aventura que desejam inspirar e ensinar os seus leitores de forma "divertida".

      Alice, por sua jornada, nos ensina sobre a frase "Sejam como crianças", pois assim seremos capazes de vivenciar o mundo e os sonhos maravilhosos que só existem nesse período.

      Miguel_3DSB

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  4. O livro conta sobre as aventuras vivenciadas por Alice que, ao pular em um poço enquanto perseguia um coelho falante, tentava entrar num jardim atrás de uma porta, a qual encontrara no corredor que tinha caído. Após uma longa jornada, ela chega ao jardim, onde conhece o Rei e a Rainha de Copas. Eventualmente, Alice se envolve com um tribunal, mas, após ser atacada por recusar a cooperar com o julgamento, acorda no colo de sua irmã e descobre que era tudo um sonho. Ao longo da história, Alice passa por diversas mudanças em seu tamanho, tanto que a deixa confusa se ela ainda era a mesma pessoa, mas, apesar de tudo, ela nunca deixo (ou deixaria) de ser quem ela é, assim como diz sua irmã no final.

    FelipeAu_3DSA

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  5. Alice no País das Maravilha é uma obra-prima da literatura infantil que combina fantasia, sátira e crítica social. A narrativa segue Alice em um mundo ilógico e fantástico, onde ela enfrenta desafios e paradoxos que questionam sua percepção da realidade. A obra explora temas universais como identidade, imaginação e crítica social, com personagens memoráveis e simbólicos. O estilo de Carroll é único, com humor, ironia e absurdo, criando um clima de sonho e fantasia. É uma obra atemporal e relevante que celebra a imaginação e a criatividade.

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    1. Concordo demais com a sua síntese. Carroll consegue misturar humor e crítica de um jeito único, e os personagens são realmente memoráveis, o que prende o leitor até o fim. Acho incrível como essa obra nunca envelhece e como sempre há detalhes novos que passam despercebidos.

      Raina_3DSB

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    2. Devo dizer que criatividade é o que mais há no livro. O mundo, apesar de ser ilógico, nunca realmente atrapalhou com a minha leitura, sem contar que tornava cada capítulo algo tão único e interessante de se ler, vendo novos personagens e lugares. E as imagens ajudaram bastante a visualizar melhor as coisas.

      FelipeAu_3DSA

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  6. Prosa poética sobre o livro...

    "País das Maravilhas" -

    O que torna o onírico absurdo? Suas aves falantes, elefantes de um metro ou os ratos dançantes? "Não é nada disso!", contesto categoricamente. O que faz o sonho ser estranho são as coisas que enxergamos como fatos, corroborados por nossos sentidos. Os ouvidos não ouvem uma ave proferindo um substantivo, os olhos não veem elefantes de um metro, tampouco ratos dançando debaixo de nosso teto. "Contraponho!", exclamo em um instante. Quem pode garantir que o que os sentidos percebem também não é algo absurdo? Veja, se o que torna a fantasia peculiar são os seus elementos inacreditáveis e absurdos, como podes negar que a repetição dos seus dias também não o seja? Que a sua famosa "rotina" não comprova a inacreditabilidade de nossa realidade, especialmente se fosse vista por alguém que vive no mundo desses sonhos? Nem o material ou espiritual podem afirmar se o que existe é, de fato, verdadeiramente real e único. "Argumento!", grito com entusiasmo. Não importa se o que existe é o real ou o onírico; se é a realidade ou o sonho. Vivemos no limiar de todos os mundos e universos, e a única coisa possível de extrair deles é o seu conhecimento. Alegre-se, pois a sabedoria pertence somente aos deuses e, se você foi agraciado com a oportunidade de acessá-la, deve fazer bom uso e não se importar com besteiras, assim como uma criança.

    Miguel_3DSB

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  7. Essa síntese apresenta a essência da obra, além de nos incentivar a leitura desta. Apesar de antiga, essa história continua cativando a todos atualmente. A obra de Lewis Carroll não é apenas um conto de fadas, é uma exploração da própria sanidade. Convida os leitores a questionar as fronteiras da realidade e abraçar o mundo ilógico e fantasioso.

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  8. Essa síntese captura bem a magia e o absurdo de Alice no País das Maravilhas. Destaca o início da aventura com o coelho branco e mostra os personagens excêntricos que tornam a história tão divertida e simbólica. É uma boa forma de mostrar por que o livro encanta leitores há mais de 150 anos.

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  9. O livro "Alice no país das maravilhas "conta a história de uma menina curiosa que é atraída para um mundo que é possível mudar de tamanho, falar com animais, cartas. Lewis Carrol apresenta muito bem e suave a essência de criança de Alice e sua personalidade. Como quando ela estava caindo no túnel e só pensava na gata, não que poderia morrer.O livro possui uma ambientação confusa, tanta a falta de detalhes quanto a mudança brusca de cenário.
    Vitória_3dsb.

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  10. Eu amei a experiência de ler esse livro. Ele tem muitas cenas divertidas, como, por exemplo, quando a Alice está na casa do Coelho, acaba ficando gigante e, do nada, rola uma confusão.
    Também percebi muitos enigmas, feitos principalmente pelo Gato e pela Lagarta. A Alice é muito questionadora: ela pergunta sobre tudo. Um dos melhores questionamentos é quando a Lagarta pergunta para a Alice: “Quem é você?”. E a Alice responde que nem mesmo ela sabe mais, porque já mudou várias vezes.
    Enfim, é um livro que faz a gente pensar e se questionar sobre coisas que normalmente não paramos para refletir.

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    1. Também adorei a experiência de ler o livro. Após seguir o coelho, ela caiu em um mundo cheio de personagens excêntricos e situações sem lógica. A história é mesmo divertida e criativa, misturando fantasia e questionamentos mais sérios sobre crescer e descobrir em somos.

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  11. A história acompanha Alice, uma menina curiosa que, ao seguir um coelho de colete e relógio, cai em uma toca e entra em um mundo completamente diferente, cheio de criaturas excêntricas e acontecimentos absurdos. Ao longo da aventura, ela enfrenta situações que desafiam a lógica, como encontros com o Gato de Cheshire, o Chapeleiro Maluco e a Rainha de Copas. A narrativa mistura fantasia, humor e críticas sutis ao mundo adulto, convidando o leitor a refletir sobre identidade, crescimento e a importância da imaginação. Mesmo sendo uma obra infantil, o livro encanta leitores de todas as idades por sua criatividade e diálogos cheios de enigmas.

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    1. Concordo com a sua síntese, essa obra realmente vai muito além de uma simples história infantil. Acho interessante como o autor usa elementos de fantasia para levantar reflexões sobre identidade e crescimento pessoal. Para mim, a parte mais marcante é justamente essa mistura de imaginação com críticas sutis ao mundo adulto, que faz o livro ser atemporal e atrair leitores de todas as idades.

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