Primeiro romance de Paulina Chiziane, este livro conta a história de amor de Sarnau e Mwando e traz a semente do que viria a ser o clássico Niketche. Leitura obrigatória do vestibular da Fuvest.
"Com a poligamia, com a monogamia ou mesmo solitária, a vida da mulher é sempre dura."
Balada de amor ao vento é uma obra pioneira. Não apenas por ser a estreia de Paulina Chiziane na prosa longa e o primeiro romance publicado por uma mulher em Moçambique, mas também por trazer a semente do que a autora viria a construir em Niketche.
"Tudo começa no dia mais bonito do mundo", quando Sarnau vê Mwando pela primeira vez. Ela se apaixona de corpo e alma, ele a abandona. Ela luta para sobreviver à solidão, ele retorna — antes de partir mais uma vez. Eles se envolvem em uma história de amor que tem a relva como cenário e o vento como melodia, mas uma herança conservadora entre os dois.
Em um relato poético e quase espiritual de Sarnau, acompanhamos os encontros e desencontros, as escolhas e as renúncias, o desamparo e o privilégio de uma sociedade onde certas tradições afetam diretamente a autonomia da mulher e sua sobrevivência.
Vídeo análise interessante sobre o livro, vale a pena conferir para ajudar nos estudos e entendimentos:
ResponderExcluirhttps://www.youtube.com/watch?v=bI7o0Ug9NVI
balada de amor ao vento é uma reflexão sobre a vida da mulher e seus relacionamentos amorosos. Esses relacionamentos em décadas passadas eram recheados de adultério. No livro a Sarnau se casa com o rei , entretanto a pessoa mais amada no relacionamento é Phati, sua amante. Sarnau também trai o rei com Mwando, um prodígio para o sacerdote. Ao longo da história, há filhos de adultérios e traições, mas uma coisa que não muda é que a vida da mulher com ou sem poligamia é sempre dura
ExcluirAchei muito interessante a forma como você apresentou o comentário, porque ficou claro como a história revela a complexidade das relações amorosas e, principalmente, o peso que sempre recai sobre a mulher. Você mostrou bem como, mesmo em meio a poligamias, traições e jogos de poder, é a personagem feminina que enfrenta as maiores dores e dificuldades.
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ResponderExcluirEm Balada de amor ao vento, Paulina Chiziane faz Sarnau (personagem principal) narrar a própria vida. Achei poderosa tal escolha, pois dá intimidade e força ao relato de suas paixões, abandonos e imposições sociais. Enquanto isso, a metáfora do vento revela o amor como algo frágil, imprevisível e capaz de deixar marcas profundas, mesmo quando desaparece. No fim, percebi que a obra não fala apenas de um destino individual, mas da condição humana, lembrando que amar é sempre arriscar-se ao efêmero para encontrar o sentido eterno.
ResponderExcluirGuilhermeCavalcante_3DSB
Balada de Amor ao Vento
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ExcluirSua síntese captou de um jeito muito sensível o que torna Balada de Amor ao Vento tão marcante. A forma como você percebeu a narração da Sarnau foi interessante, realmente esse tipo de narração nos aproxima mais dos personagens e nos conecta ainda mais com suas histórias. Não tinha pensado nessa metáfora do vento, combina demais com a ideia de um amor que passa, muda, machuca e transforma. Gostei também de como você ampliou a leitura para além da história pessoal dela, enxergando um sentido mais universal.
ExcluirÓtima explicação sobre a obra, Guilherme! Também achei uma obra muito intensa quando falamos sobre o amor, suas surpresas, e como ele pode influenciar o destino de cada um.
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ResponderExcluirBalada de amor ao vento de Paulina Chiziane, é uma mistura de romance e crítica social a altura retrata o conflito entre o amor e a tradições culturais por meio da história de Sarnau e Mwando. Durante o livro percebi que a autora usou a forma poética para abordar esse sentimento e os dilemas sem perder a sensibilidade.
ResponderExcluirAnaLuiza_3DSA
Realmente! Ao ler a história é impossível não sentir as alegrias e as dores da Sarau, principalmente quando se é uma mulher. A junção entre escrita poética e crítica social faz o livro ficar muito emocionante.
ExcluirMaria Heloísa 3°EAB
Concordo plenamente com a análise apresentada. A obra realmente combina romance e crítica social de maneira equilibrada, explorando o conflito entre sentimentos pessoais e tradições culturais. A observação sobre o uso de uma linguagem poética também é pertinente, pois esse recurso reforça tanto a sensibilidade quanto a profundidade dos dilemas enfrentados pelas personagens.
ExcluirGuilherme_3DSB
O livro conta a história de vida de Sarnau, focando no lado amoroso, pela sua própria perspectiva. Nos motra cada momento de suas paixões e desilusões.
ResponderExcluirCom uma linguagem regional de Moçambique, o livro nos mostra o quão difícil é estar em um relcionamento sendo uma mulher, pois não importa se ela casa por amor ou dinheiro, se está em um relacionamento monogamico ou não, se é rainha ou amante; a verdadeira dificuldade está em amar e ser amada.
Nossa, sim!! Também acredito que a maior reflexão e crítica que a autora faz seja essa. Não importa o patamar ou a condições a qual uma mulher se submeta, sempre será muito difícil, não só amar e ser amada, mas o próprio ato de viver bem e feliz.
ExcluirMaria Heloísa 3°EAB
Concordo com o que foi dito. O livro realmente acompanha a vida amorosa da protagonista de um jeito muito íntimo, mostrando cada fase de entusiasmo e decepção. A linguagem regional dá ainda mais força à narrativa, porque coloca a gente dentro da realidade dela e deixa claro como, independente da forma do relacionamento, o peso maior recai sempre sobre a mulher. A ideia de que a verdadeira dificuldade está em amar e ser amada faz bastante sentido dentro da proposta do livro.
ExcluirGuilherme_3DSB
A obra retrata a trajetória de Sarnau, uma mulher que enfrenta as imposições de uma sociedade marcada pelo machismo e pelas tradições opressoras. Sua história evidencia a luta feminina por respeito, autonomia e liberdade, levando o leitor a refletir sobre como a desigualdade de gênero pode limitar sonhos e destruir vidas. Eu achei a história muito marcante, pois mostra a luta feminina por respeito e liberdade.
ResponderExcluirAnna Gabrielly_3EAA
Achei a sua perspectiva bem completa, porque você mostrou não só o que acontece com Sarnau, mas também o que a história representa. Você destacou de um jeito claro como ela enfrenta um ambiente opressor e como isso revela a luta feminina por dignidade e liberdade. Também achei importante o modo como você conectou essa trajetória às reflexões sobre desigualdade de gênero, o que deixa evidente o impacto emocional e social da narrativa
ExcluirTambém acho muito importante a forma como o livro apresenta a luta da Sarnau por liberdade e autonomia. Mas, sinceramente, uma coisa de que eu não gostei foi o final aberto, principalmente pela possibilidade de ela ter voltado para Mwando. Fica claro — ou quase claro — que eles podem ter se reencontrado, mesmo depois de todo o sofrimento que ele causou a ela. Sempre me pareceu que Sarnau precisava se humilhar para ser aceita por ele, e isso me incomodou bastante. Eu gostaria que ela tivesse terminado sozinha, em paz com sua própria liberdade. Além disso, o livro traz debates muito fortes sobre tradições mostrando como esses costumes influenciam diretamente a vida e as escolhas das personagens
ResponderExcluirHemilly Alencar_ 3EAA
O livro conta a história de Sarnau, que se apaixona por Mwando, mas acaba rejeitada pela família dele por causa de diferenças religiosas e tradições. Ela engravida e mesmo assim é deixada de lado, porque escolhem outra esposa para ele. O livro trás a reflexão de como muitas mulheres em Moçambique viviam sem ter voz, presas à poligamia e às tradições. A narrativa mistura partes poéticas com momentos bem duros fala sobre amor, abandono, cultura e presistência feminina.
ResponderExcluirYasminS_3EAA
Em Balada de Amor ao Vento de Paulina Chiziane, é contada a história de Sarnau, uma mulher moçambicana no período da colonização do país por Portugal. No livro, é retratada sua trajetória, com seus altos e baixos, suas paixões, romances, dores e separações. No livro também é mostrado as características da cultura daqueles povos, com a normalização da poligamia (somente para os homens), casamentos "comprados" com vacas ou outros bens (lobolo) e as crenças do povo.
ResponderExcluirMatheus_3EAB
O livro "Balada de Amor ao Vento" conta a história de Sarnau, uma mulher de Moçambique que vive o amor de sua vida, Mwando, cheio de paixão e natureza poética. Mas então Mwando some e Sarnau acaba se casando com Nguila, vivendo em uma sociedade poligâmica cheia de regras tradicionais. Ela não se sente feliz mesmo com prestígio, porque a poligamia, a rivalidade entre esposas e a pressão para ter filhos tornam sua vida difícil. Mesmo assim, Sarnau não desiste do seu passado: reencontra Mwando anos depois e acaba enfrentando dilemas sobre amor, honra e liberdade.
ResponderExcluirNathally_3DSB