quarta-feira, 26 de março de 2025

Vida e morte de M.J. Gonzaga de Sá (1919) – Lima Barreto - Livros Unicamp

Publicado em 1919, este clássico da literatura brasileira é considerado uma das principais obras do pré-modernismo. Se você não cismar de sofrer com a língua, que é diferente do português que a gente usa hoje em dia, vai mergulhar em um Rio de Janeiro do início do século XX por meio do olhar crítico de Gonzaga de Sá, que questionava a modernização urbana e a degradação dos valores tradicionais da sociedade carioca.




8 comentários:

  1. Vídeo interessante analisando a obra, vale conferir: https://www.youtube.com/watch?v=MRBmkCJjyw0&list=PLTaAqXfT74PCAKEGWiBcqVYgy88LbZSxr&index=2

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  2. Em Vida e Morte de M. J. Gonzaga de Sá, Lima Barreto apresenta uma narrativa marcada por crítica social e melancolia. A história é contada por Augusto Machado, um funcionário público que admira e se espelha em Gonzaga, um homem solitário, sábio e desiludido com o mundo.
    A morte de Gonzaga, causada por uma doença, encerra uma vida dedicada à reflexão e à observação das injustiças. Barreto usa essa relação para denunciar o vazio das instituições do Estado, movidas por aparência e favores, e a hipocrisia de uma sociedade que se julga culta, mas é guiada pelo preconceito e pela ignorância.
    Mais do que um retrato de dois homens, o livro é um espelho do próprio Lima Barreto, sua revolta silenciosa diante de um país que despreza a sensatez e valoriza a mediocridade.

    Bruno Gustavo Santos Viana Navarro, 3DSA

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    1. Achei muito interessante o seu comentário, já que você mostra a crítica social e o tom melancólico que existem na obra. Concordo que o autor usa a relação entre Augusto e Gonzaga para mostrar a falha das instituições e o preconceito presente na sociedade. Também achei interessante que você mencionou que o livro reflete o próprio autor, é perceptível esse sentimento de revolta e desilusão nas situações vividas pelos personagens.

      Gabriel_3DSB

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    2. O texto apresenta uma análise da obra Vida e Morte de M. J. Gonzaga de Sá, de Lima Barreto, destacando seu tom melancólico e crítico. A narrativa, contada por Augusto Machado, revela a admiração por Gonzaga, um homem sábio e desiludido, cuja morte simboliza a reflexão sobre as injustiças sociais. Bruno aponta que Lima Barreto denuncia a hipocrisia, o preconceito e a ignorância de uma sociedade guiada por aparências, transformando a obra em um espelho de crítica ao Brasil e à mediocridade social.

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  3. Contada por um amigo de Gonzaga, a história se baseia nas reflexões e ideias de Gonzaga sobre a falta de justiça social e a hipocrisia dos poderosos daquela época, muitas das quais ainda acontecem nos dias de hoje. É triste ver como a ineficácia das boas intenções e denúncias dele acabou com sua vontade de viver. Esse livro nos faz refletir sobre como foi e ainda é difícil conviver com uma sociedade desigual, marcada por preconceitos e exclusão.

    Gabriel_3DSB

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    1. Excelente reflexão! Seu comentário mostra uma compreensão profunda da obra e da mensagem de Lima Barreto. Você destacou muito bem como as críticas sociais feitas por Gonzaga continuam atuais, revelando que os problemas de injustiça e desigualdade ainda persistem. Achei muito sensível a forma como você relacionou o desânimo do personagem com a realidade social, mostrando que o livro realmente provoca uma reflexão sobre o papel do indivíduo diante de uma sociedade tão injusta.

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    2. De fato, Gabriel, o livro nos traz uma gama de reflexões sobre poder, justiça, relações sociais, entre outros assuntos. Gonzaga de Sá foi um homem altamente reflexivo e pensador, e isso causou esses debates de ideias, que acaba sendo um dos pontos mais fortes do livro, além, é claro, da filosofia de vida que Gonzaga levou e como ele lidava com situações ruins vividas ou assistidas.

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  4. Este foi um dos livros mais interessantes que já li. Ele inicia contando como o narrador e o personagem principal, Gonzaga de Sá, se conheceram. Após isso, é narrada a morte dele, e a partir disso, por relatos de terceiros e escritos de Gonzaga, o narrador nos conta as histórias, eventos e momentos que eles passaram. Gonzaga de Sá é um homem admirável, com suas reflexões, devaneios e filosofias. Sua filosofia de vida, denunciada no falecimento de seu compadre, é o estoicismo, visto que, mesmo diante da morte de alguém próximo, ele exclama “que dia lindo! Nem parece que morreu alguém tão querido!”. Uma das melhores leituras que eu pude experienciar, tanto nas reflexões quanto nas histórias contadas e vividas.

    Giovanne_3DSB

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